O brigadista do metrô república com carinha de nojinho

Fui ao centro de São Paulo, no metrô República, um lugar muito ruim, horrível e degradante, onde conseguimos ver que estamos num momento como a crise de 1929 piorada: pessoas dormindo aos montes fora e dentro das estações de trem ou em qualquer lugar que tenha marquize, consumo de crack liberado para todos normalizado.

Eu estava saindo daquele trem que não precisa de motorista(maquinista) para se deslocar, aquele que sai lá da estação da Luz (deveria ser trevas) e vai lá pra vila Sonia.

Estava saindo das catracas e indo a um corredor enorme que sai na rua do Arouche, rua esta muito conhecida pelo público gay.

Quando eu estava passando pelo tal corredor, notei umas entradas parecidas com lojas ou galerias, sei lá, tipo umas salinhas com portas de vidros de comércio, numa delas eu notei um rapaz vestido de brigadista , ele estava conversando com uma morena gorda. Sabe aquele tipo de conversa onde todos são só sorrizos? Aquela conversa que parece flerte, aquela conversa onde ambos parecem empolgados e felizes com a possilidade de satisfação sexual que poderá ser extraída um do corpo do outro? Pois é…

Eu reparei que o brigadista me lembrava um pouco aquele rapaz lá da academia que eu falei aqui, tou até seguindo ele no meu instagram, não aguentei, mas não vou dizer quem ele é: ele era branquinho, magro no normal, uma cara meio de mauricinho e vestido com roupas que lembravam um bombeiro. Já a moça usava uma roupa daquelas que lembravam meio social com roupa normal, roupas que salientavam as curvas de seu bumbum…

Confesso que senti uma inveja da moça e comecei a olhar para o rapaz enquanto eu passava pelo corredor, eles tinham o direito de um se excitar com o outro, realmente um mauricinho bonitinho vestido dos pés a cabeça de brigadista ou militar me deixaria me sentindo uma puta louca no cio, mesmo sabendo que nem daqui a 14 reencarnações eu teria chance de dar pra um cara assim. Realmente isso me dá bastante revolta e ódio , uma revolta viceral de ver as pessoas podendo realizar os seus instintos básicos com direito a fetiches e tudo enquanto eu só presto pra realizar favores e escrever blogs falidos, mais nada!
Já o rapaz brigadista do metrô república deveria , como todo rapaz , ficar excitado demais com aquelas curvas de bunda grande que aquela mulher tinha, ainda mais tendo-se em vista a fama das pessoas de raça negra na cama. Dizem que mulheres e homens negros tranzam como se não houvesse amanhã, além dos tamanhos dos órgãos como peitos e pênis serem também muito comentados. A mulher realmente além tinha os seios fartos. O brigadista que parece o mauricinho lá da minha academia deve ter ficado muito excitado, morro de inveja de quem consegue se excitar por outra pessoa que pode lhe corresponder. Deve ser um sensação parecida com a de quem ganha na loteria, pelo menos pra mim que é virgem e nunca teve contato sexo-afetivo com ser vivo algum.

De um lado o machinho vestido de militar, todo simpático e aberto ali sem muito o que fazer, de outro lado a mulher popozuda e peituda também com um fogo no olhar, eu fico imaginando: será que eles transaram? Será que trairam os seus conjuges em nome de uma relação sexual selvagem e às escondidas daqueles que levam o nível de excitação lá em cima? Que inveja! Que inveja eu tenho desses heterossexuais abençoados! Não sei o porquê mas histórias de adultério heterossexual faz eu oscilar rapidamente entre o enojamento e a excitação.

Pois bem, quando eu o olhava discretamente para ver como o tal brigadista se comportava com a tal moça simpática, ele sei lá como, como sempre, percebeu que eu o notava, então a fisionomia dele mudou, ele fez igualzinho o rapaz da academia: me olhou com um olhar que me dizia que eu era um merda que lhe causava nojo e repulsa. Me senti mal mas fiz de conta que não estava nem aí e quando vi eu já estava subindo a escada rolante.

E você, como reagiria no meu lugar?

Um comentário

  1. Finjo que não é comigo, e vida que segue. Só mais um gostoso não correspondido que passou pelo meu caminho.

    Adorei a estaçõ de metrô Trevas. Vou adotar kkk.

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